Na Sala São Paulo, minutos antes da apresentação da Orquestra Bachiana Jovem, o diretor-presidente da Imprensa Oficial de São Paulo Hubert Alquéres aproveitou para anunciar os bons resultados da empresa em 2008.
O lançamento do Calendário 2009, dia 13/12, reuniu um grande número de personalidades, artistas, parceiros e empregados. “Esse calendário traz imagens belíssimas da cidade de São Paulo que as pessoas mais jovens desconhecem. Com ele, nós também conhecemos melhor nosso passado e nossa memória”. Com essa declaração, o secretário de Comunicação do Estado, Bruno Caetano, resumiu a importância da empreitada.
Para o organizador Emanoel Araújo, o lançamento mostra a preocupação da empresa com o conceito de contribuição à cultura brasileira. O artista plástico assina, também, os projetos editoriais dos calendários de 2006 (Deus Menino de Santo Amaro da Purificação), de 2007 (Oscar Niemeyer) e 2008 (D. João VI, Rei do Brasil).
Reconhecimento da cidade
O secretário de Economia e Planejamento, Francisco Vidal Luna, comenta a tradição da Imprensa Oficial em fazer obras que se tornam marcos na produção artística da cidade de São Paulo. “As fotografias são lindas, de uma parte da cidade que a gente não conhece mais, e nos mostram a memória do que São Paulo já foi”, considera.
O vereador Gabriel Chalita afirma que o calendário mostra a beleza da cidade de São Paulo e é mais uma demonstração da qualidade da empresa. Para o diretor da Pinacoteca do Estado, Marcelo Araújo, trata-se de “um belíssimo presente de fim de ano para todos nós”.
O ator Paulo Goulart destaca a colaboração da Imprensa Oficial para a cultura e a educação. “O trabalho da Imprensa Oficial demonstra um Estado sem burocracias e longe dos processos puramente protecionistas. A Coleção Aplauso, por exemplo, é uma memória que fica. A palavra é fundamental para o nosso ofício, mas, se ela não estiver escrita, o vento leva embora”.
Prestígio
O jornalista Osvaldo Martins, ombudsman da TV Cultura entre 2004 e 2006, lembrou que a Imprensa Oficial deixou de editar unicamente o Diário Oficial para tornar-se uma presença importante no mercado editorial brasileiro. “Os calendários são uma conseqüência dessa reviravolta da Imprensa do Estado, porque são feitos com muito apuro e excelente qualidade”, finaliza.
Charles Cosac, da editora Cosac Naify, disse que “os calendários ocupam um lugar muito especial” no seu imaginário cultural. Glória, viúva de Jean Manzon, um dos fotógrafos do calendário, revelou que, embora francês de nascimento, seu marido foi “um brasileiro de coração”.
O evento foi prestigiado por Renato Nalini (Academia Paulista de Letras), Eduardo Yassuda (Associação Nacional de Livrarias), Ricardo Ohtake (Arquiteto e Diretor Geral do Instituto Tomie Ohtake), Modesto Carvalhosa (jurista), Danilo Miranda(SESC), Marco Antonio Villa (Pesquisador e autor do livro Revolução de 1932), rabino Henry Sobel, Emerson Bento Pereira (Colégio Bandeirantes), Irvin Deodor, Cris Ortiz (secretária-adjunta da Comunicação), jornalista Armênio Guedes e José Ignácio Sequeira de Almeida (EMTU).
Além de Rubens Ewald, coordenador da Coleção Aplauso, vários biografados prestigiaram o evento, como Georgia Gomide, Nicete Bruno, Vera Nunes, Arlete Montenegro, Jorge Bodanski, Alvaro de Moya e o autor Alfredo Sternhein.