Dotar a Empresa Pública de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase) com equipamentos de última geração é o objetivo da administração deste órgão, que visa a sua modernização iniciada com a aquisição dos novos equipamentos dotados de tecnologia japonesa, e que vão atender às necessidades do parque gráfico da instituição. Os procedimentos para importação dos equipamentos seguem em ritmo acelerado para que até o mês de outubro cheguem: 1 impressora 4 cores, 1 CTP (máquina que transmite informações de figuras e texto diretamente da fonte de dados para as chapas de impressão), além de 1 (uma) máquina de corte e vinco. Um investimento calculado em R$ 1.728.000,00 (um milhão setecentos e vinte e oito mil reais).
A chegada desses equipamentos permitirá mais excelência serviços prestados pela Segrase, pois as atuais máquinas tem atendido à demanda com dificuldades. Com um olhar zeloso para os equipamentos o Diretor-presidente da Segrase, Luiz Eduardo Oliva solicitou uma revisão nas máquinas e até a reativação de uma que há mais de 10 anos estava sem funcionar. “Não podemos desprezar equipamentos quando existe a possibilidade de reativação após reparos eficazes. Possuímos máquinas caríssimas, não há razão para descartarmos o que temos, afinal, lidamos com o dinheiro público. Por menos de R$ 80 mil reformamos máquinas que valem R$ 400 mil cada”, pontuou Oliva.
Identificados os equipamentos que precisavam de reforma, inicialmente os primeiros a serem reformados foram duas máquinas impressoras CATU 660. O próprio Oliva entrou em contato com a fabricante das máquinas que indicou uma empresa que poderia realizar o serviço de manutenção. Foi contratada a Doman Serviços de Locação e Comércio, empresa especializada em conserto de equipamentos gráficos, atuante no mercado há 13 anos, com sede na Bahia, que enviou seus técnicos que permaneceram na Segrase para execução do serviço. De acordo com um dos técnicos que vieram realizar o trabalho, Cláudio Ribeiro Santos, com a reforma, as máquinas receberam novas peças, rolos distribuidores de tinta, correntes, pinças, além da revisão de todo o sistema mecânico e eletrônico, além de ganharem nova cor (azul), seguindo o padrão das que estão saindo de fábrica atualmente. “Soubemos que esta é a primeira reforma que elas estão sofrendo dentro de 20 anos de existência. É claro que há o desgaste natural de peças devido ao tempo de uso, por isso aconselho que a partir do terceiro ano de uso já seja realizada a primeira revisão. Só quem sabe o valor de uma máquina dessas teria a sensibilidade de reativá-las desconsiderando-os como sucata. Ao final do serviço elas ficarão novinhas em folha!”, assegurou Cláudio.
Segundo o Diretor Industrial da Segrase Mílton Alves é muito importante a recuperação dessas máquinas, afinal, elas compõem capítulos da história da Imprensa Oficial de Sergipe. “A recuperação dessas máquinas desafogará a linha de produção das demandas públicas e privadas. Elas representarão o complemento de procedimento de modernização do parque gráfico da Imprensa Oficial de Sergipe que está em curso de processamentos”, considerou.