A Empresa Pública de Serviços Gráficos Sergipe (Segrase) promoveu a entrega dos equipamentos gráficos que passaram pelo processo de reforma, durante um ato que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 9, na gráfica da empresa, local onde os equipamentos operam. A ocasião reuniu toda a diretoria do órgão, servidores e ainda contou com a presença do técnico responsável pelo conserto dos equipamentos, Domingos Ribeiro dos Santos.
Para execução do serviço de reforma nos equipamentos foi contratada a Doman Serviços de Locação e Comércio, empresa especializada em conserto de equipamentos gráficos, atuante no mercado há 13 anos, com sede na Bahia, que enviou quatros técnicos que permaneceram na Segrase onde realizaram o serviço. De acordo com Domingos, após a reforma as máquinas terão mais 10 anos de produtividade, sendo necessária apenas a manutenção preventiva. “O tempo médio para que concluíssemos o serviços nessas Catu´s durou cerca de 3 meses, em razão do tempo que tivemos que aguardar para a chegada de algumas peças que vieram diretamente da fábrica”, completou Domingos.
Através da reforma empreendida nas duas impressoras Catu 660 e na guilhotina modelo Guarani HCE 82, estes equipamentos voltarão a funcionar normalmente. Os serviços realizados nas Catu´s consistiram na troca por novas peças, rolos distribuidores de tinta, correntes, pinças, revisão de todo o sistema mecânico e eletrônico, além de ganharem nova cor (azul), seguindo o padrão das que estão sendo fabricadas atualmente. Esta é a primeira reforma completa pela qual elas passam após 20 anos de fabricadas. A guilhotina modelo Guarani HCE 82, além de pitada, foi revisado todo sistema mecânico, elétrico e a embreagem de acionamento da faca, substituído o óleo hidráulico e trocadas as escovas de contato com a bobina. Já para execução deste serviço uma semana foi o tempo gasto.
Durante a entrega simbólica das máquinas o Diretor-presidente da Segrase, Luiz Eduardo Oliva falou o processo que desencadeou a contratação da Doma, uma vez que em Sergipe não existe nenhuma empresa especializada neste tipo de serviço. Ele também elogiou o trabalho desenvolvido pelos trabalhadores do segmento gráfico da empresa e aproveitou a ocasião para enumerar uma série de ações implementadas no órgão, atitude que consistiu em uma prestação de contas, a exemplo, do que foi citado sobre a liberação da exportação da impressora 4 cores, da CTP (máquina que transmite informações de figuras e texto diretamente da fonte de dados para as chapas de impressão) e da máquina de corte e vinco, que foram adquiridas através de um consórcio Chinês/Japonês, por meio de recurso próprios. “A licitação, que foi seguida pela assinatura de um contrato o qual determinava a emissão de cartas de crédito para a importação destes equipamentos trouxe uma economia de aproximadamente R$ 400 mil em virtude da queda do dólar”, salientou Oliva.
Em seguida, o servidor Wellington Pereira Gonçalves, fez um breve relato ao vivenciar na empresa a reativação das Catú´s, pois ele foi o impressor que operou a primeira Catu 660 que chegou em Aracaju, na década de 80. “Me sinto feliz e emocionado ao constatar que a direção da Segrase está preocupada em conservar os seus equipamentos, reativando essa impressora, pois tenho com ela uma relação amorosa”, disse.
O ápice do evento foi quando a servidora Rosilene Santos, acionou o botão de uma das impressoras Catu, que fez a demonstração de seu funcionamento, onde foi impresso um folder colorido com registro, ou seja, cor por cor através do encaixe perfeito a cada etapa.
A Segrase vem fortalecendo o seu propósito de conservar o setor gráfico com equipamentos que funcionem adequadamente tendo em vista também o processo de modernização que consiste na aquisição de maquinário moderno, a fim de disponibilizar para seus clientes uma produção gráfica de qualidade.