Os representantes das Imprensas Oficiais de Países de Língua Portuguesa, reunidos em Salvador no 10º Fórum do gênero, nos dias 26 e 27 de março de 2015, concluíram o encontro com a divulgação da Carta de Salvador, onde "asseguram a perenidade dos atos do governo e garantem o sentido de unidade da informação oficial", lembrando ainda que "seu caráter republicano assegura a transparência das instituições públicas nos seus atos e disposições que criam ou regulamentam direitos, obrigações e procedimentos para a sociedade."
A Carta de Salvador, assinada por representantes das imprensas oficiais de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Brasil, assinala ainda que "não há como pensar um sociedade republicana democrática sem uma sólida imprensa oficial."
Outro ponto da Carta faz ver que "diante dos avanços da tecnologia de publicação eletrônica em alguns países e da importância que as edições impressas ainda possuem em outros, este Fórum defende a convergência de ambos, respeitando a adoção do Diário Oficial Eletrônico, sem desconsiderar o veículo impresso."
Neste Fórum, que teve a presidência de honra de Luiz Gonzaga Fraga de Andrade, presidente da Associação Brasileira de Imprensas Oficiais (Abio) e também da Empresa Gráfica da Bahia (EGBA), ficou mais uma vez clara a intenção de intensa colaboração entre o Brasil, Portugal e os outros países de língua portuguesa, neste setor.
Alex Ferraz, jornalista