A Companhia Editora de Pernambuco (Cepe) e a Imprensa Nacional de Cabo Verde firmaram protocolo de intenções que tem como objetivo estabelecer o intercâmbio de práticas de conhecimento técnico, operacional, administrativo e comercial entre as duas instituições oficiais. A cooperação, que busca ganhos de performance, acesso às novas tecnologias, redução de custos e racionalização de processos, tem foco também na excelência da gestão.
O protocolo foi assinado pelo diretor-presidente da Companhia Editora de Pernambuco, Ricardo Leitão; pelo diretor de Produção e Edição da Cepe, Ricardo Melo, e pela presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional de Cabo Verde, Clotilde Fortes Tiene. Ele permitirá parcerias na prestação de serviços gráficos, edição, coedição de livros, revistas e outros impressos, apoio no desenvolvimento de sistemas que utilizem a tecnologia da certificação digital, compartilhamento de projetos de modernização do parque gráfico, entre outras iniciativas.
“A Cepe participa de reuniões anuais do Fórum das Imprensas Oficiais dos Países de Língua Portuguesa. Nesses encontros, busca-se a integração com base na troca de experiências e cooperação entre as instituições. A exemplo de protocolos que a Companhia já tem firmado com outros Imprensas Oficiais de estados brasileiros, acabamos de assinar este documento que possibilitará uma maior aproximação com Cabo Verde”, destacou Ricardo Melo. O primeiro acordo de cooperação internacional da Cepe foi com a Imprensa Nacional-Casa da Moeda de Portugal.
Para Clotilde Tiene, a experiência adquirida pela Cepe nas áreas editorial e de tecnologia da informação e comunicação (TIC) será de grande importância para o amadurecimento da Imprensa Nacional de Cabo Verde. “Estamos bastante felizes com a cooperação e temos certeza de que os resultados serão exitosos”, afirmou.
A República de Cabo Verde é formada por dez ilhas e está localizada na Costa da África Ocidental. O país tem como língua oficial o português e é membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Tem uma das mais ricas literaturas entre os países africanos de língua portuguesa e lidera, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud-2015), o índice de desenvolvimento humano entre os lusófonos do continente africano.