A Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro (I.O.) adotou um inédito método de segurança para evitar a adulteração de cópias do Diário Oficial (D.O.) Agora, a reprodução das páginas, que valem como documentos, é realizada em papéis especiais que tornam impossível a falsificação. O uso deste tipo de tecnologia, de origem japonesa, é pioneiro entre órgãos públicos do país.
Entre as imprensas oficiais brasileiras, a do Rio de Janeiro é a primeira a se proteger contra a ação de golpistas. Mensalmente, o número de pessoas que procura a I.O. para obter cópias de atos oficiais passa de mil.
“A busca maior é por publicações de conclusão do ensino médio, resultados de concursos e processos de aposentadorias. E justamente estes documentos eram os mais falsificados”, observa a chefe do Serviço de Documentação da I.O., Déa da Silva Reis.
Tecnologia – Antes da medida, a cópia do D.O. do Rio, a exemplo do que acontece em outros Estados, recebia apenas um carimbo para autenticação. O papel foi personalizado com a aplicação do logotipo da Imprensa Oficial em toda sua extensão, além da utilização da marca d’água. Reproduções indevidas, feitas através de fotocopiadoras, fax ou scanner, exibirão a mensagem “Cópia não reconhecida” impressa.
O papel anticópias dispõe de tecnologia de impressão antifalsificação, que garante a originalidade de documentos. No Japão, este tipo de material é utilizado na maioria dos órgãos públicos, onde são emitidos certidões, certificados, laudos, documentos jurídicos ou documentos de Pessoas Físicas.