Em nova demonstração de que a trajetória da Imprensa Nacional se confunde com a história do Brasil, um desfile de personalidades influentes do País aconteceu durante a celebração dos 205 anos da Casa, após a colaboradora Clésia Santos interpretar o Hino Nacional e sargento Theanys, da Polícia Militar do Distrito Federal, puxar o “Parabéns pra você”. Anúncios no Diário Oficial da União, um painel nos jardins e uma entrevista do diretor-geral, Fernando Tolentino, à radio Globo DF também reverenciaram este 13 de maio.
Numa bem-humorada encenação de servidores e colaboradores, Marli Dorneles incorporou Carlota Joaquina, que logo se fez acompanhar pelo esposo Dom João VI, interpretado por Edmur Tabosa. Ato seguinte, a Família Real portuguesa se sentou à mesa, já composta por Dom Pedro I e sua esposa, a imperatriz Maria Leopoldina, ressuscitados no colaborador Leonardo Silva e na servidora Ana Claudia Camargo. A Corte se completou com a chegada de Dom Pedro II e filha, a princesa Isabel, ressurgidos nas peles de Geraldo Sebastião e de Alessandra Sene.
Como todos mantinham vínculos com a Casa, também sentaram-se à mesa Machado de Assis — patrono da Imprensa Nacional — vivido por Wanderley Chagas — e Joana França Stockmeyer, primeira mulher admitida no serviço público, o que lhe valeu o título de patrona da servidora pública brasileira, bem à vontade na pessoa de Maria de Lourdes Pereira. Da mesa, o diretor-geral Fernando Tolentino viu cada personagem se acomodar a seu lado. Mais tarde, ele observaria que a Comissão de Eventos, “mesmo com parcos recursos, acrescentou muita entrega e simbologia ao dia de hoje”. A aula de história chegou ao final com a leitura da autobiografia pelos próprios personagens do dia, com destaque para suas principais realizações.