A cerimônia de reabertura do Museu-Palácio Olímpio Campos, um dos maiores símbolos da arquitetura de Sergipe foi uma noite memorável para a história política e cultural do estado. Realizada na última sexta-feira, 21 de maio, a solenidade reuniu autoridades políticas, magistrados, intelectuais, ativistas culturais e a sociedade em geral.
Na ocasião também foi inaugurado o ponto de venda Editora Diário Oficial, localizado na cafeteria do palácio, o Café do Museu, onde já estavam disponíveis 116 títulos de autores sergipanos para venda a preço popular. O local foi bastante visitado e elogiado. Segundo o Diretor-presidente da Segrase, Luiz Eduardo Oliva, esta iniciativa amplia a ideia da Editora Diário Oficial, ao inaugurar o seu primeiro ponto de vendas. “Como estamos iniciando e nossos títulos são poucos, fomos buscar outros autores que na maioria das vezes fica com seus livros encalhados. A comercialização em um ponto dedicado ao autor sergipano valoriza o produto da nossa terra e demonstra o compromisso deste Governo com as coisas da nossa cultura”, considera Oliva.
Também foram distribuídos aos presentes a reprodução do primeiro mapa da Capitania de Sergipe Del Rey, retirado do Atlas Maior, de autoria de Joan Blaeu em 1665, que apresenta grandeza em detalhes da época, retratando, inclusive, três animais autóctones: um ocelote (jaguatirica), um tapir (anta), e uma capivara, além de mostrar as frutas da região, como o abacaxi, mamão, caju dentre outros. Com certeza, uma preciosa relíquia da cartografia sergipana. A reprodução do mapa foi confeccionada em formato A3, fruto do primoroso trabalho da equipe de designers da Editora Diário Oficial e pesquisa da historiadora da Segrase, Anne Alice.
Sobre o Museu – Nos cômodos do Museu estão galerias com fotos dos governadores e vices, biblioteca com obras, medalhas e documentos pessoais de governadores, um quarto decorado em homenagem às mulheres que se destacaram na evolução política do Estado, uma maquete que remonta a cidade de Aracaju na década de 20, com destaque para o bondinho e o famoso cinema Rio Branco, exposições de obras importantes do Estado e muito mais. À frente do minucioso trabalho de restauração dos aspectos originais do Palácio Olímpio Campos, esteve a Secretaria de Estado da Casa Civil, comandada pelo secretário Oliveira Júnior.
ABIO – Associação Brasileira das Imprensas Oficiais
A Associação Brasileira das Imprensas Oficiais (Abio) foi fundada em 09 de maio de 1943 e representa o conjunto das organizações governamentais dentro da estrutura federativa brasileira, responsáveis pela publicação dos atos oficiais dos diversos níveis de governo. Com sede administrativa em São Paulo e composta atualmente por 17 organizações associadas, constitui-se como pessoa de direito privado, com interesse direto no aperfeiçoamento da prestação de um serviço público essencial, qual seja: a produção, a publicação, o tratamento, a preservação e a integridade dos atos oficiais. Também estão entre as finalidades da Abio a de fomentar a inovação e o aprimoramento tecnológico entre associadas; promover o intercâmbio de informações técnicas, jurídicas e financeiras; promover eventos e o relacionamento com órgãos governamentais.
