Nesta segunda-feira (18), comemora-se o Dia Internacional dos Museus. E o Museu da Imprensa, na Imprensa Nacional, que está completando 27 anos, participa do evento recebendo a direção regional do Senai-DF e 45 alunos de Design Gráfico, que vão conhecer o acervo de 500 peças do museu e o parque gráfico da Imprensa Nacional — instituição que no dia 13 completou 201 anos. O diretor-geral da Imprensa Nacional Fernando Tolentino de Sousa Vieira, e o diretor regional do Senai Albano Esteves de Abreu falarão sobre a data no saguão do museu.
O Senai-DF colaborou, ano passado, na produção da réplica – em tamanho natural – de prelo (máquina de impressão) trazido em 1808 pela família real portuguesa, a bordo da Nau Medusa. A réplica foi produzida a partir de croquis e fotos fornecidas pelo Museu da Imprensa de Porto ( Portugal), onde há similares do prelo original. Esta replica — denominada Conde da Barca – já é uma das principais atrações do Museu da Imprensa, junto com o prelo Machado de Assis, no qual o autor de “Dom Casmurro”, então servidor da Imprensa Nacional, trabalhou por vários anos, como artífice de artes gráficas.
A palavra “museu”, de origem grega, significa “templo das musas” – esse espaço público nasceu em Alexandria, Egito, no século III a. C. — para designar o local destinado ao estudo das artes, filosofia e das ciências. O museu é definido como uma instituição permanente, aberta ao público, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, que adquire, conserva, pesquisa, expõe e divulga as evidências materiais e os bens representativos do homem e da natureza, com a finalidade de promover o conhecimento, a educação e o lazer.
No Brasil existem, além do Museu da Imprensa, outras 2.105 instituições museológicas que apresentam uma grande diversidade de características: são museus de caráter nacional, regional e comunitário, públicos e particulares, históricos, artísticos, antropológicos e etnográficos, científicos e tecnológicos.
O Museu Nacional, fundado em 6 de junho de 1818, no Rio de Janeiro, por D. João VI — que, como príncipe regente criou a Impressão Régia, hoje Imprensa Nacional — é o mais antigo museu brasileiro e o mais importante da América do Sul. Está instalado no Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, que foi residência da família real. Antes, chamava-se Museu Real, mas a partir de 1922 recebeu o nome atual. Em seu acervo há mais de um milhão de objetos brasileiros, egípcios, gregos, romanos, peruanos, norte-americanos e mexicanos.